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Centro-Oeste tem alta de 73% na movimentação portuária com apoio de terminais privados

Impulsionados por hidrovias, terminais de uso privado movimentam 3,69 milhões de toneladas entre janeiro e maio na região

23/07/2025 às 09h47
Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
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Impulsionados por hidrovias, terminais de uso privado movimentam 3,69 milhões de toneladas entre janeiro e maio na região - Foto: Silvio de Andrade
Impulsionados por hidrovias, terminais de uso privado movimentam 3,69 milhões de toneladas entre janeiro e maio na região - Foto: Silvio de Andrade

A movimentação dos Terminais de Uso Privado (TUPs) no Centro-Oeste registrou forte crescimento nos cinco primeiros meses de 2025. Dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) apontam que, de janeiro a maio, os terminais da região movimentaram 3,69 milhões de toneladas, um aumento de 73,12% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 2,13 milhões de toneladas.

A expansão está diretamente ligada ao uso das hidrovias, principal via de escoamento da produção da região, especialmente no Mato Grosso do Sul. A movimentação foi impulsionada, principalmente, por cargas como minério de ferro, soja, produtos siderúrgicos e minerais não metálicos. Entre os destaques, está o terminal Vetorial Logística, em MS, que cresceu 216% no período. O avanço foi puxado por cargas de ferro fundido, ferro e aço (+347,4%), além de minérios, escórias e cinzas (+211,6%).

O terminal Granel Ladário, também no Mato Grosso do Sul, apresentou crescimento de 294,3%, com destaque para o minério de ferro, cuja movimentação saltou 372,4%, e para cargas de terra e pedras, que cresceram 224,8%.

Já o Itahum Terminal, também no estado sul-mato-grossense, teve alta de 163,3%, com forte participação da soja, que registrou aumento de 263,28% na movimentação.

Movimentação dispara nos TUPs do Centro-Oeste
Movimentação dispara nos TUPs do Centro-Oeste

Investimentos

Além dos números positivos no estado, a região Centro-Oeste também avançou em termos de regulação e expansão logística. No último 9 de julho, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou um pacote de investimentos de R$ 4,7 bilhões, em parceria com o setor produtivo, para aprimorar a infraestrutura portuária do país. No Centro-Oeste, o destaque foi para o município de Cáceres (MT), que receberá R$ 15,8 milhões para melhorias na infraestrutura de um porto voltado ao escoamento de granéis sólidos, às margens do Rio Paraguai — reforço importante para a logística hidroviária da região.

Para o ministro Silvio Costa Filho, a região tem um papel central na estratégia de desenvolvimento logístico do país. Ele afirma que, com apoio do setor produtivo, o governo está fortalecendo a infraestrutura hidroviária e interiorizando os investimentos, levando mais competitividade para quem produz e mais oportunidades para quem vive no interior. “O crescimento dos terminais privados e os novos investimentos em Cáceres mostram que o governo está comprometido com uma logística mais eficiente, sustentável e integrada", disse.

Os terminais de destaque em Mato Grosso do Sul — Vetorial Logística, Granel Ladário e Itahum —, estão situados nos municípios de Ladário e Corumbá, às margens do Rio Paraguai, principal eixo hidroviário da região.

Esses TUPs integram o chamado Tramo Sul da Hidrovia Paraguai-Paraná, trecho estratégico que conecta o Pantanal brasileiro ao oceano Atlântico por meio dos rios navegáveis que cruzam o Paraguai e a Argentina. A hidrovia tem papel essencial no escoamento de commodities como minério de ferro, soja e produtos da indústria pesada.

A localização estratégica dos TUPs sul-mato-grossenses e mato-grossenses, com acesso às hidrovias, tem permitido o escoamento de grãos e minérios até portos de exportação no Norte e no Sudeste do país. Produtos como soja e milho seguem, via Hidrovia do Paraguai, até os portos do Arco Norte, como Itaqui (MA).

Já as cargas minerais têm como destino portos como Itaguaí (RJ) e Tubarão (ES), conectados por corredores multimodais. O fortalecimento dessa infraestrutura reforça o papel das hidrovias na integração nacional e na redução dos custos logísticos, além de impulsionar a competitividade da produção do Centro-Oeste.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos

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