A equipe da Fundação Hansen Bahia (FHB) iniciou em 2022 os trabalhos de pesquisa de campo, com entrevistas, fotos e captação de imagens para a construção de dossiê/inventário do saber e modo de fazer do licor de Cachoeira, através de parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia (IPAC).
Esta é a primeira etapa para tornar a técnica artesanal e secular que envolve a produção do tradicional licor de Cachoeira em patrimônio cultural imaterial do estado. A pesquisa envolve profissionais de várias áreas e cerca de 26 produtores locais.
Após a conclusão do dossiê, o material será enviado ao Conselho Estadual de Cultura para ser homologado pelo governo do estado e, na sequência, inscrito no livro de registro especial dos saberes e modos de fazer tornando-se Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia, através do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).
Ao se tornar Patrimônio Imaterial, o licor de Cachoeira será mais conhecido, conseguindo a sonhada sustentabilidade dos fabricos, com a consequente geração de mais emprego e renda.
Segundo informações recebidas hoje do IPAC, o registro Especial como patrimônio imaterial do modo de fazer o licor de Cachoeira ainda está em processo de patrimonialização. A pauta ainda não foi enviada ao Conselho de Cultura. Em seguida deve haver um decreto assinado pelo governador, o último passo para transformar um bem em Patrimônio Cultural.
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