A 12ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), na zona turística Baía de Todos-os-Santos, foi aberta na quinta-feira (17). A expectativa é que cerca de 100 mil pessoas circulem pelo evento, até domingo (20), incluindo visitantes nacionais e estrangeiros. A programação acontece em sete espaços, com lançamentos de livros, mesas de bate-papo, contação de histórias, manifestações culturais e shows, além da Fliquinha, para o público infantil. A iniciativa é da Fundação Hansen Bahia e tem o apoio do Governo do Estado.
A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA) está presente na Flica, com receptivo de baianas típicas, oficina de turbante afro e pesquisa sobre demandas dos visitantes. “É uma grande festa, que nos permite entender melhor o fluxo turístico em Cachoeira, de onde as pessoas vêm, o tempo que ficam na cidade, quanto gastam e o que acham dos serviços. Isso é importante para que possamos elaborar ações futuras, visando fortalecer o turismo regional”, pontuou o diretor de Regulação e Certificação da Setur-BA, Divaldo Borges.
Entre as atrações estão escritores da América Latina, África e de diversos estados brasileiros. “A cada edição queremos superar a anterior, trazendo pessoas do Brasil e do mundo. Os hotéis de Cachoeira e de São Félix estão lotados e muita gente teve que procurar hospedagem em cidades vizinhas, como Santo Amaro, Cruz das Almas e Muritiba”, relatou a presidente da Fundação Hansen Bahia, Vanessa Dantas.
“Já tinha vindo e fiz questão de voltar, porque, além de ser uma cidade histórica interessante, ela sedia um evento muito rico em literatura e música”, elogiou o técnico de informática Akachi Malunga, de Angola, na África.
“Ouvi falar muito da cidade, por causa dos episódios históricos e também soube que aqui tem uma cultura do reggae muito bacana. Então, vim conhecer a Flica e estou adorando o clima”, completou a psicóloga Danusa Vieira, de São Paulo.
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